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Caiaque Adventure

LAMBARI

Nome:  Lambari

Nome científico: Astianax ssp

Água doce ou salgada: Doce

Família: Characidae

Características: peixe de escamas considerado a “Sardinha” da água-doce, tem o corpo alongado e um pouco comprimido, boca pequena em forma de ventosa e padrão de coloração que varia de acordo com as espécies. Apesar de raramente ultrapassar 10 centímetros de comprimento, é robusto e sua voracidade e tão grande que chega a grudar em pedaços de vísceras ou carne que estão submersas na água. Algumas espécies, por seu colorido, são muito valorizadas no mercado de peixes ornamentais. Dentre as centenas de espécies, a maior é o lambari-guaçu ( Astianax rutilus ), que pode chegar a 30 cm de comprimento. Prateado nas laterais e quase preto no dorso, tem um círculo avermelhado em torno dos olhos e o rabo vermelho, sendo também chamado de lambari do rabo vermelho.

Hábitos: a maioria das espécies se reproduz no início da primavera, com o começo das chuvas, e desovam em poças d’água às margens dos rios sendo uma das espécies mais prolíferas da natureza. Onívoro, seu cardápio é formado tanto por alimentos de origem vegetais quanto animais (crustáceos, insetos, algas, flores, frutos, sementes, etc). Apesar de seu pequeno porte, é considerado o maior predador dos rios justamente por devorar desova de outras espécies de maior porte – mas a natureza é tão perfeita que mantém esse ciclo em perfeita harmonia, pois comendo as larvas de outros peixes o lambari cresce e engorda servindo futuramente de alimento para espécies maiores.

Curiosidades: apesar de receber inúmeros nomes populares, chegando a atingir quase quatrocentas espécies, das quais muitas ainda nem foram catalogadas cientificamente, o lambari é sem dúvida a paixão dos aficionados pela pesca sendo muitas vezes o primeiro peixe fisgado pela maioria dos brasileiros que começam a praticar esse esporte.

Onde encontrar: chamado no nordeste do país de piava ou piaba, no norte de matupiris e nas regiões sudeste e centro-oeste de lambaris do sul, é encontrado em qualquer parte do Brasil. Visto sempre em cardumes na Bacia Amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, Prata e Atlântico Sul, se espalha por todos os ambientes aquáticos, mas sua presença é mais notada nas margens de riachos rápidos, lagoas, represas, rios e pequenos córregos.

Dica para pescá-lo: na maioria das vezes estão localizados em água rasas e na flor d’água em busca de alimentos trazidos pela correnteza. Podem também ser encontrados na mata inundada quando ocorre a cheia dos rios.

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