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Caiaque Adventure

Criaturas Surreais

Psychrolutes marcidus é uma espécie de peixe que habita as águas profundas das costas da Austrália e Tasmânia. Tem característica ser gelatinoso para conseguir flutuar no fundo dessas águas, o que faz ter uma densidade menor que a água e assim não gasta energia nadando.

Tremoctopus é um género de pelágicos cefalópodes, contendo quatro espécies que ocupam a superfície até meados de águas em oceanos tropicais e subtropicais. Eles são conhecidos como polvos véu, em referência a longa e transparente teias que ligam o dorsal.

Centrolenidae é uma família de anfíbios pertencentes à ordem anura, subordem Neobatrachia. 
A particularidade principal dos membros deste grupo é o facto de os seus corpos serem algo translúcidos: os ossos, músculos e vísceras podem ser vislumbrados. 
Habitam as florestas húmidas da América Central e os país mais a Norte da América do Sul, estendendo-se até algumas partes do Brasil e Paraguai.

Aranha assassina é de apenas 2 mm de comprimento e, apesar de seu nome e da aparência assustadora, é totalmente inofensivo para os seres humanos. Seu pescoço longo evoluiu especificamente para suportar o peso de suas mandíbulas enormes, que estão armados com presas venenosas e agem como armadilhas mortais para os outros, aranhas menores, que são seu principal alimento.

O tubarão-duende é uma espécie que habita nas águas profundas, raramente é visto com vida. Atinge até 4 metros de comprimento.

Peixe Diabo Negro-Melanocetus johnsonii é nome científico desta espécie. Vivendo em águas muito profundas do mar, onde a luz praticamente não penetra, ele usa um apêndice bioluminescente bem em frente aos dentes, que atrai as presas e serve como uma vara de pescar brilhante.

Macropinna microstoma

Comparado com outros peixes de águas profundas, o Macropinna microstoma é bastante normal. Ele possui muitas das características clássicas: escamas, nadadeiras peitorais e caudal, cabeça transparente, narinas… Espera, o quê?!

Isso mesmo. Este incrível peixe de profundidade abriga sua cabeça em um escudo transparente cheio de fluido. As manchas escuras que você vê acima da boca do peixe são cápsulas que abrigam órgãos olfativos do peixe, bem como nossas narinas. Os olhos reais, que são marcados por lentes esféricas verdes, são tremendamente sensíveis à luz, e protegidos por um fluído dentro do escudo.

Esses olhos virados para cima permitem ao Macropinna microstoma captar sombras tênues acima de si. Mas como, então, ele é capaz de ver a presa na frente de sua boca? Rotação. Quando ele muda de uma posição horizontal para a vertical, os olhos giram dentro do escudo e permanecem fixos no alvo, permitindo-lhe capturar pequenas presas ou evitar a captura.

Novas espécies de 'Collembola' encontradas em Espanha

 

Uma equipa de cientistas da Universidade de Navarra e da Associação Catalã de Bioespeleologia descobriram três novas espécies da ordem 'Collembola' nas grutas de Maestrazgo (Espanha). A descrição está já publicada na«Zootaxa». Estes pequeníssimos artrópodes pertencem a um dos grupos dos animais mais antigos da Terra.

As grutas da Maestrazgo situam-se numa região onde a fauna está muito pouco estudada. É um lugar isolado a uma altitude que vai dos 1550 aos 2000 metros. O seu clima pode ser descrito como extremo, atingindo os 40 graus no Verão e os 25 graus negativos no Inverno. No interior das grutas as temperaturas mantêm-se constantes – entre 5 e 11 graus.

 

Estudar a fauna destas grutas permite ampliar o conhecimento da biodiversidade. As espécies agora descritas são organismos que vivem isolados do exterior há milhares de anos. São 'relíquias' que sobreviveram às alterações climáticas que ocorreram no exterior, explica Enrique Baquero, autor do trabalho, juntamente com Rafael Jordana.

 

O fundamental é estudar as adaptações ao habitat das cavernas destas espécies. “Tal como outros animais adaptados à vida das grutas, estes necessitam de uma maior sensibilidade química, já que não pode utilizar a vista devido à ausência de luz”, explica Baquero.

Estes artrópodes hexápodes pertencem a um grupo paralelo ao dos insectos, dos quais se diferenciam por serem mais primitivos – pela ausência de asas, diferente estrutura da boca, a presença de tubo ventral e um apêndice no abdómen que serve para se impulsionarem.

As três novas espécies que se descrevem na investigação estão separadas filogeneticamente umas das outras. Foram baptizadas como 'Pygmarrhopalites maestrazgoensis', 'P. cantavetulae' e 'Oncopodura fadriquei'.

Os investigadores também encontraram na gruta exemplares de outras cinco espécies já descritas em grutas mais ou menos próximas.

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